domingo, 15 de maio de 2011

Entrevista III

3- Qual o poder que um artista exerce sobre seus fãs? Ele é mesmo um exemplo, um ícone para todos? Tudo que ele fizer será copiado? A repetição da mídia sobre fatos mexe com as pessoas? Desenvolva
Novamente, tudo depende da pessoa. Isso tudo tem muito a ver com a identificação, com querer se sentir pertencente de algum grupo, a idealização de uma pessoa, achar que é perfeita e que é um exemplo para a sociedade, que não tem problemas só porque é rico, famoso e tem a mulher/homem que quiser, e então vem a frustração quando percebemos que a pessoa está a beira da morte e perdeu o controle de seus atos. Que tipo de pessoa idolatramos? Será por causa das letras que falam por nós, o quanto nos toca, os momentos que lembramos por causa de determinada música? Mesmo que ele não sejam um exemplo digno de Nobel da paz, ou alguém muito altruísta e carismático, só depende do quanto a arte que ele faz mexe com a nossas vidas.
Nestes casos, a estrutura familiar saudável é muito importante, o relacionamento e a comunicação com os pais, a imagem desses pais para que a pessoa se identifique com pessoas “saudáveis”, a moral, a educação e a criação são extremamente importantes para ter noção do que é certo e errado. Tudo isso dá a base para a pessoa não ser influenciável e vulnerável pelos amigos e pela mídia, ainda mais por se sentir pertencente à essa família e não precisar se mutilar ou fazer uma imagem e ter atitudes de alguém que não é, por exemplo beber e se drogar como seu ídolo,  só para ser aceito por outros grupos.
Nós já sabemos que a mídia pode ser bastante sensacionalista, tem a necessidade de impressionar constantemente baseada nos excessos de drama ou de euforia, porque são coisas que o ser humano adora: o drama e a tragédia. Tanto que podemos passar 1 mês falando da mesma notícia da menina que foi jogada pela janela, da cantora que surtou e raspou a cabeça, do ator que se matou, etc. Portanto se deixar levar pela mídia é muito fácil, é preciso não ser impressionável para ter um olhar mais racional a respeito de um escândalo ou até mesmo não se importar com ele. 



Agora acabou!

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