sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Família, família...



A adolescência é uma fase de transição na vida do ser humano onde buscam uma nova visão de si e do mundo, porque afinal, acaba de sair da infância e tem um corpo, hormônios e pensamentos completamente diferentes. É uma reedição de todo desenvolvimento infantil pra definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional. Esse processo de evolução e transição ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal, ou seja, não tem um tempo certo, cada um se desenvolve de determinada forma em um determinado tempo.

Nem sempre os comportamentos e ações dos adolescentes são aceitos pela sociedade, então durante essa busca pela identidade adulta o jovem passa por uma fase turbulenta. Esta crise é provocada pela desestruturação e reestruturação da personalidade, tem que lidar com a perda do corpo infantil, a perda dos “pais da infância” aqueles que eram idealizados e heróis, agora são alvos de críticas e questionamentos, buscam a identidade de si mesmos e a identidade adulta, tendem a andar em grupos, fantasiam, tem a evolução sexual e conseqüentemente se afastam dos pais, mudam de humor constantemente, entre muitas outras coisas que são normais na adolescência, mas podemos perceber que os adolescentes e seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando conflitos na relação e dificuldades na convivência.
Por estas e outras razões a família, para muitos adolescentes, é um saco porque eles não entendem nada do que estão passando (independente de os pais já terem sido adolescentes), não deixam sair, tratam como bebês ou como adultos dependendo da conveniência deles, enfim... os amigos são muito melhor do que a família para alguns. Tenho que fazer minha parte e dizer que os pais só querem o bem de vocês! Por isso muitas vezes não os deixam sair, muito menos com pessoas que não conhecem e às vezes não sabem mesmo como lidar com algumas dificuldades.  

Uma das situações que mais preocupam os pais é o sofrimento físico e/ou psicológico do filho, principalmente quando não conseguem encontrar uma forma de ajudar. Essa preocupação quando persiste tende a provocar estresse e alterações na dinâmica familiar, tanto pais quanto os próprios filhos e até os irmãos sofrem com a situação. O mal-estar da criança ou do adolescente pode também se manifestar em outros contextos como a escola e o social.
Para os pais: A rebeldia também é um problema para os que não sabem lidar com isso, e nesta fase é bem comum em qualquer adolescente, mas não é por isso que vocês devem ser ou parecer agressivos com os filhos.O mais indicado é dar todo o apoio que esse adolescente precisa, mostrando a eles que eles tem sim uma família que pode dar apoio e principalmente carinho necessário para as horas difíceis que são comuns. Não confundam o apoio necessário com concordar com tudo que o adolescente faz, mas sim procurar entender quais são as razões do jovem para tomar as decisões. 

Saibam que muitos conflitos entre pais e filhos são pelo medo que o filho tem de contar e até perguntar aos pais alguma coisa (sobre drogas, sexo, etc.) e os pais julgarem ou brigarem, e ainda pela falta de comunicação não ter a informação necessária e acabar fazendo uma dessas coisas sem a orientação 
necessária e sem pensar “o que eu vou falar para os meus pais” por não ter essa interação dentro de casa.

Aliás, prender dentro de casa e proibir tudo só piora a situação, porque eles não vão deixar de fazer, vão fazer escondido e podem até fazer pior como agressão aos pais “tiranos”. Já dizia Freud que “amor e limite” é o que o ser humano precisa para ser saudável psicologicamente e ter relações saudáveis.

O adolescente amadurece quando lhe é autorizado, por exemplo, quando pode correr determinados riscos, com a confiança de que não vão causar danos irreparáveis a ele e aos outros e será apoiado. Mas para que essa transgressão seja saudável, é preciso haver antes uma forma de disciplina.

Quando a família tem muitos conflitos e estes são constantes, as drogas, o álcool, e até o uso abusivo das relações virtuais e das academias são como “paraísos artificiais” que vendem ilusões temporárias, que se desfazem e aumentam ainda mais o vazio daquilo que não tem controle, e por esse caminho, nunca terá.

~ Observação 1: Sobre pais separados eu vou falar em outro post.

~ Observação 2: E aproveitando que estamos em época de Natal: Para a maioria é uma época de muitas alegrias e união, mas não é para todo mundo.  Se você é uma destas exceções saiba que é muito comum sentir tristeza no Natal, porque é uma época em que grandes emoções afloram, quando refletimos sobre a vida, pensamos nos entes queridos que já se foram e vemos a cadeira que ela costumava ocupar vazia ou ocupada por outra pessoa, enfrentamos o estresse de comprar os presentes, sendo que ainda tem a preocupação econômica rondando nossas cabeças e preparar as festas para receber as pessoas próximas. Para evitar a depressão, continue firme na rotina de exercícios, fortaleça os laços afetivos e sociais com pessoas próximas, ou mesmo, para algumas pessoas, podem focar em questões espirituais. Também é bom manter o sono em dia e cuidar dos afazeres do dia a dia (focar em algo que reforce os pensamentos positivos). E para quem perdeu um ente querido, faça uma homenagem.

Feliz Natal!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Homossexualidade.

                                        
A homossexualidade é definida como a preferência sexual por indivíduos do mesmo sexo. Este conceito é vago, já que o termo “preferência” pode significar a tendência a escolher, optar, e hoje já sabemos que a homossexualidade não é mais vista como opção, mas como uma orientação sexual normal e definida na infância e, conforme estudos mais hipotéticos,pode ser genético.

Um dos entendimentos sobre a homossexualidade é a dos extremistas religiosos que afirmam que a orientação é uma decisão tomada pelo indivíduo durante a puberdade e que pode ser mudada a qualquer tempo através de oração e aconselhamento. Segundo eles o comportamento homossexual é passível de se tornar um vício e abandoná-lo. Essa noção é falha, porque se existem vários homossexuais que não aceitam sua orientação por terem  dentro de si o medo de um castigo divino e sofrem por esta condição e pela culpa, seria um absurdo dizer que permanecem neste estado de sofrimento por mera opção. A partir do momento em que o indivíduo se aceita e percebe que a homossexualidade faz parte de sua natureza, este sofrimento íntimo acaba. O que não acaba é a dor da rejeição que ocorre muitas vezes, mas então não se torna mais um problema de auto-aceitação, mas um problema externo, com as pessoas à sua volta.

Considerando que a homossexualidade não é uma doença ou desordem mental e psicológica, não pode ser "curada", justamente pela ausência de fator patológico. (Até por isso mudaram de homossexualismo para homossexualidade, porque ISMO dá conotação de doença.)

A homossexualidade é percebida, na maioria das vezes, durante a pré-adolescência ou adolescência. Pode ser com aquele amigo(a) que anda sempre junto, saem, um vai na casa do outro...ou não, o desejo pode ser despertado por alguém totalmente aleatório. Isso pode acontecer com qualquer um: meninos, meninas, brancos, negros, ricos ou pobres.

Tem uma diferença enorme entre ser homossexual e ter experiências homossexuais. A adolescência é uma fase cheia de descobertas e experimentações, você não se torna gay, por exemplo, por ser um(a) menino(a) e beijar um(a) menino(a), isso é completamente normal. É experimentar e conhecer-se para saber do que você realmente gosta, simplesmente por diversão ou curiosidade porque “todo mundo está fazendo” e você ficou com vontade. Isso não tem nada a ver com homossexualidade, são experiências desta fase, não se assustem porque isso é normal. E se gostar? Comece a se perguntar do que você realmente gosta, às vezes é assim que as pessoas se descobrem.

A bissexualidade também é bastante questionada, muitas pessoas não acreditam na existência da bissexualidade: ou você é gay ou não é. Eu particularmente acredito. Claro, existe a questão da “moda” muita gente tem sido bissexual porque acha legal beijar meninos e meninas, mas sabe que é hetero e quer se relacionar e casar com o sexo oposto. Mas fora isso, por conhecer muita gente que realmente gosta de se relacionar com os dois sexos independente da moda, acredito que isso é possível sim, aliás...por que não seria?

A maior dúvida que eu percebi nos homossexuais não é nem em relação à própria sexualidade, e sim como vão contar para os pais. Realmente, isso é muito difícil, ainda mais dependendo da cultura e da religião que seguem. Existe o medo de não ser aceito, o que vão falar, como vão falar e o pior: a ilusão de ser só uma fase. Só o que posso dizer para vocês é que depois de já saberem o que vocês querem, já ter passado da fase de experimentação e assumirem para vocês mesmos que são gays e se aceitarem, está na hora de contar. Por que enrolar mais? Não é uma “fase” então uma hora ou outra vão ter que contar, e apesar de doer muito a opinião contra dos pais, se você está se aceitando do jeito que é, esse é o mais importante. Se apóie nisto, em amigos e/ou em um terapeuta. O apoio nessas horas é muito importante.

Bom, nessa idade a vontade de ter um namorado(a) é muito grande, e por ser um relacionamento gay, muitos pais não entendem e não permitem. Então começam as mentiras para que possam ter os relacionamentos e muitas vezes se tornam inviáveis pelas dificuldades de continuar longe do conhecimento dos pais e é nesta hora que surgem os primeiros impulsos a deixar a casa deles, muitos recorrem às drogas, ao álcool e isso só piora, muitas vezes se arriscar a fazer coisas incertas ou até mesmo perigosas (como se mudar para a casa de alguém, a se auto-mutilar para chamar a atenção dos pais, para aliviar sua própria dor ou pela culpa inclusive por motivos religiosos, suicídio, etc.)
Aviso aos pais e pessoas que não sabem sobre o assunto: não existe culpado pela sexualidade, não é influência de amigos, moda ou da mídia. Por mais que seja difícil de aceitar, converse com seu(a) filho(a), mantenham uma comunicação adequada e tentem apoiá-los. Independente do apoio de vocês, eles vão continuar sendo homossexuais, a diferença é que com o apoio pode ser muito menos difícil para ele(a) e para vocês, então para que complicar as coisas se elas podem ser mais fáceis?

O preconceito pode ser por vários motivos, por pura ignorância, pela educação que a pessoa teve, pela religião que segue, etc. E muita gente tenta mudar ou “converter” os homossexuais em heterossexuais. Mas se homossexualidade não é doença, não pode ter cura, certo? Então (pais e insatisfeitos) não se iludam.
Além da família, dentro do ambiente escolar o adolescente homossexual sofre muito. Principalmente pela dificuldade de encontrar grupos de iguais, além do preconceito e dificuldades de aceitação. Quando encontram amigos na escola, correm o risco de perdê-los, porque geralmente os colegas tem medo ou realmente são rotulados também como homossexuais (pura ignorância, como se homossexualidade fosse contagiosa) e tendem a se afastar para evitar comentários e o preconceito por parte dos demais alunos da escola.

 Realmente, é muito difícil ser julgado e condenado por um grupo. Diante de situações de não aceitação e exposição pública de seus sentimentos, o adolescente homossexual pode se deparar com sensações de inadequação e rejeição, provocando muito sofrimento e uma vontade de mudar sua sexualidade, que vem historicamente sendo definida como "anormal", o que ainda piora com o fato de que não dá para mudar.

As dificuldades encontradas pelos adolescentes homossexuais dentro da escola interferem diretamente na constituição de sua identidade, uma vez que a não aceitação faz com que esses adolescentes repensem sobre sua homossexualidade ou se marginalizem em uma tentativa de preservar sua “condição diferenciada”.

Dentro da escola, alunos e alunas não são sensibilizados para serem solidários com seu colegas "diferentes", sejam de minorias raciais, sexuais ou com necessidades especiais.  A escola apresenta um papel importante no processo de socialização. É nela que os adolescentes passam grande parte do seu tempo e apreendem muito de seus valores sociais. Os assuntos homossexuais como a adoção, sexualidade e construção de famílias não são abordados na escola, é como se a homossexualidade fosse negada, mas ao mesmo tempo vigiada. Apesar da maior visibilidade que se tem hoje sobre o tema, o preconceito permanece igual.

Mesmo cientes da necessidade de se falar sobre a sexualidade em geral, a sociedade manifesta claramente o medo que sente da homossexualidade. Medo de que expor o assunto de maneira natural e positiva possa interferir na orientação sexual de crianças e adolescentes. A escola deveria ser fonte de conhecimento e desmistificação de tabus e preconceitos infundados, poderiam inclusive orientar e ajudar pais de adolescentes homossexuais que passam por dificuldades por esse motivo.

Afinal, somos todos iguais só muda a preferência sexual. Ninguém é melhor ou pior ser humano só pelo parceiro que escolhe na hora de se relacionar. 

domingo, 19 de dezembro de 2010

Hm...sexo...


Enrolei até agora para falar sobre isso porque queria pesquisar um pouco mais. Sinceramente, eu não sabia sobre o que escrever, sério. O que vocês querem saber sobre sexo? O que vocês NÃO sabem sobre isso? Com tanta informação por aí...
Não tive ajuda nenhuma e a inspiração demorou pra vir. Peguei uns artigos científicos e logo descartei, ninguém aqui vai querer ler sobre psicanálise e a sexualidade para Freud, ninguém quer saber sobre a puberdade e com que idade começa (isso aí dá pra procurar no Google) então vou escrever naturalmente, que é exatamente disso que o sexo se trata.
Adolescência, relacionamentos e...sexo. Tá na cara que o sexo tá cada vez mais precoce, e é assunto principal entre...TODO MUNDO. Realmente, o sexo é uma parte importante e significativa da vida, e talvez por isso que tenha tanta pressão e insegurança quando se trata disso e até vou mais longe e digo que, muitas vezes, a banalização do sexo, fazer com qualquer um em qualquer lugar, tem a ver com essa insegurança ( pensar sobre o que os amigos vão falar se não fizer, que o parceiro vai descartar, etc.).

Em primeiro lugar, quando se trata de sexo o mais importante é saber os seus limites, se respeitar e se conhecer. Então antes de querer perder a virgindade com qualquer um e rápido, experimente a masturbação. Vai se conhecer um pouco, saber do que você gosta, como gosta e o que te dá prazer.

Outra coisa que considero bastante importante é a comunicação: converse com seus pais, responsáveis, professores, orientadores, psicólogo, ou alguém que você possa confiar, que tenha liberdade para conversar  e que seja experiente e responsável, sem ser aquele amigo que você já vai conversar de qualquer jeito, mas alguém que possa te dar uma orientação sobre o assunto.Sexo continua sendo um tabu pra muita gente e por isso muitos pais e filhos não tem mais essas conversas, e também por motivos religiosos, então se você não compartilha dos mesmos valores de sua família e quer fazer mesmo assim, fale com outra pessoa que possa te orientar.

E claro, meninas: procurem um(a) ginecologista, por todo o aspecto físico e também para falar sobre anticoncepcionais. Até onde eu sei para a pílula fazer efeito, tem que tomar uma cartela toda (mais ou menos 1 mês) antes de começar a ter relações sexuais, mas eu não sou a profissional, pode ser que sejam só algumas pílulas.

Meninos e meninas, independente do uso de anticoncepcionais (que não previnem 100%) usem camisinha. A gravidez pode ser o menor dos riscos, tem várias DST's que vocês não gostariam de pegar por um descuido besta que nem esse. Qualquer farmácia tem, escolham a de sua preferência, em postinho eles distribuem de graça, não tem desculpa. Meninas, não é vergonha nenhuma andar com camisinha na bolsa, melhor ser uma garota prevenida. Se o espertinho chegar na hora H e não tiver ( ou falar que não tem) camisinha, pode ser muito difícil falar não, então você terá a solução para o problema (mas se nem você nem ele tiver é melhor não fazer!).

Agora vamos falar um pouco sobre a insegurança, lembra lá em cima quando eu falei que do respeito por si mesma (o), o auto conhecimento e saber seus limites? Então, isso inclui a capacidade de saber dizer não quando você não quer, e isso nem sempre é fácil, a sua vontade de dizer não pode entrar em conflito com o que os seus amigos pensam, falam e com o que o seu namorado quer.

Se questionar sobre se deve ou não ter relações sexuais é muito frequente, porque "todo mundo faz", todo mundo fala e você tem curiosidade. Mas na minha opinião, quando se está preparado(a), a dúvida some ou diminui muito e dá lugar só para a vontade. Mas se ainda tem muita dúvida (um pouco é normal) e ainda tem muita insegurança (um pouco também é normal), será que vale a pena? A primeira vez é muito importante para acontecer com qualquer um só para contar para os amigos que aconteceu. Uma coisa que vocês devem saber e que muita gente ainda não sabe: Transar não é sinal de maturidade, nem de ser mais homem/mulher nem superior ao outro, por isso muita gente mente que já fez sexo e muitos fizeram por influência dos amigos, e isso tá bem longe de ser maduro. Outra coisa: Não fazer sexo não tem nada a ver com homossexualidade. E será que dói? Gente, se doesse mais do que fosse bom, ninguém faria. Pode doer na primeira e/ou segunda vez, para algumas meninas sangra, para outras não, vai do tipo do hímen de cada uma, pode não ser a melhor coisa do mundo e suas fantasias irem por água a baixo...mas o sexo fica melhor com a prática, sério! Não se desiludam com a primeira vez. Eu aconselho para quem tiver um namorado ou parceiro fixo, antes de fazer o sexo propriamente dito, experimente outras coisas para irem se acostumando: Masturbação mútua (um no outro juntos), sexo oral, etc. Para se conhecerem bem, saberem o que cada um curte e para irem se acostumando com a sensação, às vezes, pode até doer menos.

E daí que "todo mundo faz" e é normal? você pode fazer mais pra frente, não vai mudar muita coisa e pode ser muito melhor adiar um pouco e ter mais segurança na hora. Não faça sob pressão ou por querer conquistar alguém, pode não valer a pena. Ser uma pessoa de opinião é respeitável e se ele (a) gostar mesmo de você vai esperar você ter mais segurança, lembre-se que se você não se respeitar, não espere que os outros te respeitem.

E se for a situação oposta, você ser a(o) primeira(o) a fazer e está preocupada(o) com o que sua turma pode pensar? Se você já pensou sobre o assunto e é isso o que quer, qual é o problema? Você já sabe que as pessoas pensam diferente, cada um foi criado de um jeito, dentro de uma religião e uma cultura, você não precisa necessariamente pensar como eles. Seus amigos vão te aceitar como você é, não precisa dar satisfação de cada passo que você dá na sua vida.

Não existe certo e errado no sexo, não tem hora certa. Avalie a situação: É certo para você? Você está pronto (a)? É uma pessoa que você gosta (não sou contra pessoas que transam com ficantes, que não tem um relacionamento firme, etc. Mas acho que é importante ser alguém minimamente especial.)? Por que quer fazer sexo com essa pessoa? No dia seguinte vai se sentir culpa, se sentir usado(a) ou vai estar satisfeita com sua escolha? Onde vai ser? Tire suas próprias dúvidas primeiro. Não adianta perguntar para seus amigos porque uma pessoa é diferente da outra e nem tudo que é certo pra uma é certo pra outra e afinal, quem vai estar lá na hora é você e não eles! Se você estiver certo(a) da sua decisão estará preparado(a) para qualquer consequência.

Pode ser difícil decidir por si mesmo(a) mas vale a pena!

Não tenha medo de ser diferente de seus amigos, nem de ser honesto(a) consigo mesmo(a), isso pode ser muito bom para você.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Trilha sonora da vida

Por não postar há 2 dias, hoje vou falar de um assunto que eu particularmente amo e aposto que muito de vocês também: MÚSICA!

Quem nunca desejou ter uma trilha sonora própria? Ou se isolar do mundo ( e conseguir) depois de colocar os fones de ouvido? Ou então juntar a galera cantando em alto e bom som aquela música que todo mundo ama? Afinal, é pela música que satisfazemos parte de nossas necessidades emocionais e sociais.

Vou ter que me segurar muito para não falar de bandas que eu pessoalmente adoro, vou falar sobre a música principalmente em termos psicológicos.

Ouvir, tocar, cantar... a música exerce funções importantes no desenvolvimento cognitivo (ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem), afetivo, cultural e social dos adolescentes ao redor do mundo.

O gosto pela música está ligado à construção da identidade nos adolescentes. É como um "símbolo" de sua comunicação. É através da música que os adolescentes se relacionam com seus "iguais", como já falado no post sobre as tribos, e deixam transparecer suas emoções, como se as canções falassem pela pessoa.
A música na adolescência tem muito haver com a construção da identidade, muitos ouvem e /ou tocam para gerenciar a própria imagem, porque gêneros musicais refletem modos de vida, valores pessoais, sociais e atitudes.

A psicologia da música sugere que ao usar vários símbolos ao mesmo tempo, o adolescente está experimentando identidades sociais diferentes. Porque é comum as pessoas rotularem o tipo de personalidade de uma pessoa com base nas preferências musicas dela. E não é bem assim,  cada um é cada um. Como já dito antes sobre as tribos, as personalidades podem ser parecidas, mas ninguém é igual, e é melhor conhecer antes de julgar os ideais de outra pessoa. E apesar de pesquisas indicarem que não há relação entre comportamento desviante (antisocial, agressivo, etc.) e a música que as pessoas ouvem, alguns gêneros são alvo de preconceito (como o heavy metal e suas variáveis, punk, gótico, rap e derivados). Então já foi comprovado que a música não muda o comportamento, portanto a personalidade também não muda necessariamente de acordo com o estilo de música.

Outra coisa interessante que eu pesquisei é que para muitos estudiosos tem diferença entre gosto e preferência musical:  A preferência influencia a construção do gosto. As preferências tendem a ser temporárias, dependem do contexto, do estado de espírito e humor do ouvinte, as funções e os modos de ouvir; já o gosto musical é mais estável e menos contextual. Na infância e na adolescência predomina mais a preferência musical.

Outras coisas que afetam as preferências musicais são: a classe social, estilo de vida, cultura, treino musical e idade do ouvinte.
A devoção aos ídolos, fã clubes e histeria. Geralmente as meninas demonstram de forma mais espontânea sua admiração, mas não é só coisa de garota não, os meninos também fazem parte, mas em geral são mas recatados.

Além de ouvir música muitos adolescentes também tocam, compõe, cantam e gravam. Outra função da música nessa fase da vida é a busca de atenção e reconhecimento. E convenhamos que os músicos sempre tem uma legião de fãs atrás, não importa o quão feio e esquisito ele seja. Isso acontece porque nessa fase ter destaque nessa área é sinônimo de rebeldia e sucesso. Por isso nessa fase muitos meninos e meninas compram seu primeiro instrumento, mas muitos vão largar antes de acabar a adolescência, mas muitos continuam, isso é fato. Tocar um instrumento, muitas vezes, nada mais é do que um rito de passagem (que demonstra o interesse pela rebeldia e pelo sonho de sucesso).

Portanto a música é muito mais do que um passatempo, na adolescência ela tem muitas funções sociais, cognitivas e culturais: é por meio dela que os adolescentes entram em sintonia consigo mesmos e com o resto do mundo.


~Observação: Mesmo sendo uma delícia ouvir música alta, saibam que principalmente com o fone de ouvido se o volume for extremamente alto pode causar perda auditiva grave e muitas vezes irreversível, pois os fones estão muito perto do canal do ouvido.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Brincadeira?



Um assunto que está bem na moda e que vem despertando cada vez mais, o interesse de profissionais das áreas da educação e saúde, em todo o mundo e não é nada legal, é o Bullying.

Bullying (significa atos de violência física em inglês) são atos de violência física ou psicológica, aparentemente por motivo nenhum, contra uma pessoa mais fraca e com menos poder. É possível classificar como Bullying agressões verbais e físicas, assédios, ações desrespeitosas, são freqüentes e intencionais. 

Pode não parecer, mas aquelas zoeiras com o nerd da sua sala, com a menina feia da escola ou com qualquer pessoa que seja, machucam e muito, as conseqüências podem ser desastrosas e eu não creio que essa é a sua intenção ou dos seus colegas de sala que você vê zoando todo dia as mesmas pessoas.

Alguns exemplos: Uma menina que é chamada de gorda e feia pelos colegas de sala, pode ter uma depressão, não querer mais sair de casa ou ir para a escola, pode desenvolver um transtorno alimentar como a anorexia e bulimia. Ou melhor, vamos falar de um exemplo real: o caso que aconteceu nos EUA na Columbine High School, em 1999. Dois estudantes (Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17) Assassinaram 12 colegas de escola e um professor, deixando mais de 20 pessoas feridas e se suicidando em seguida. Ainda não foi totalmente esclarecido, mas desconfiam que eles fizeram isso para se vingar por serem excluídos pelos colegas da escola e que sofreram durante muito tempo.
Pois é, vocês pode não ter noção disso, mas muitos casos de bullying acabam em assassinato e/ou suicido, ou a vitima leva consigo um peso pro resto da vida. Tem o do Edmar Aparecido, de 18 anos, que em 2003 no interior de São Paulo atirou em 9 pessoas e depois se matou porque era chamado de gordinho e todo mundo zoava ele. 
Esses foram só 3 exemplos, mas o mundo todo tá cheio de agressores e vítimas de bullying na escola, no trabalho, na internet (cyberbullying) e até mesmo em casa. Se as pessoas não chegam ao extremo do assassinato e suicídio, podem ficar muito doentes por causa do estresse que pode deixar a imunidade do organismo baixa e debilitando todo o organismo.

Se você é uma testemunha, não deixe isso continuar acontecendo agora que sabe das conseqüências, chame um adulto ou responsável, professores, funcionários, diretores, pais, procure um psicólogo, pedagogo ou até mesmo a polícia se for preciso, isso é crime.

Perfil dos envolvidos

Cada caso é um caso, mas em sua maioria os “Bullys” (valentões) são pessoas que pertencem a famílias desestruturadas (bagunçadas), com pouco relacionamento afetivo e que os pais exercem uma supervisão pobre sobre eles. Então ficam agressivos ou explosivos para resolver esses conflitos, como uma válvula de escape, e isso aumenta a chance de se tornarem adultos também violentos e/ou anti-sociais.

Os alvos, por outro lado, não tem recursos, status, ou habilidades para reagir ou fazer com que parem com esses atos.

E as testemunhas (a maioria) convivem com a violência e ficam calados por terem medo de se tornarem a próxima vitima.

O bullying passa longe de ser uma “brincadeira típica da idade” ou acontecimentos necessários para o amadurecimento dos filhos. É um risco para todos os envolvidos, e os pais e professores precisam ser avisados disso. Chega de alienação e medo, enfrentar e diminuir o bullying começa com agente.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Encontros e desencontros


Ah o amor...
Principal assunto entre os adolescentes (e entre os adultos também, mas é segredo.)
A adolescência já é confusa por si só, você perde seu corpo de criança, começam a crescer os seios, o pênis, pelos pra tudo quanto é lado...mas ainda não são adultos. E pra pirar de vez, ainda vem essa coisa louca da paixão.

Para "chegar" em alguém, para uns é muito mais difícil do que para outros. São pessoas tímidas ou que ainda não estão preparadas para se relacionar. Dê tempo ao tempo, trabalhe mais sua autoconfiança e autoestima que um dia, quando você menos esperar, acontece. Não tenha pressa. Acredite, isso só atrapalha as coisas. Não tem uma idade certa para nada, nem pro desenvolvimento do corpo nem para começar a se relacionar, não é crime querer se descobrir antes ou se concentrar em outras coisas.

Seus pais e a sociedade uma hora te tratam como crianças, uma hora te tratam como adultos (quando lhes convém, na maioria das vezes) mas parece que é sempre uma surpresa quando esse desejo por uma outra pessoa surge.

Bom, quando você era criança (ou nem tanto assim...) e você via desenhos da Disney, desenhos em geral, filmes, novelas, livros, ou qualquer coisa do tipo...sempre tinha a princesa e o príncipe, a mocinha e o mocinho, enfim o casal que vive feliz para sempre. Doce ilusão. Não digo que um dia vocês não encontrarão o amor da sua vida, mas quem disse que precisa ser o primeiro amor que vai durar pra vida inteira? Provavelmente vão passar por desilusões, mágoas e isso dói, claro. Mas te deixa mais forte e experiente para poder aprender com seus erros e/ou acertos e seguir em frente procurando outra pessoa que possa te acrescentar mais. Não desistam na primeira desilusão, não vale a pena. É bom se apaixonar e reapaixonar e por mais que pareça que aquele sentimento que você tinha por tal pessoa nunca mais vai voltar, ele volta. Pode ser diferente, mas é gostoso.

O término de um relacionamento é muito difícil, pode dar muito ódio ou ser considerado um luto. Permita-se sentir isso pra elaborar (entender o que isso significa, o que você está sentindo e porque), mas não seja dominada (o) por este sentimento, uma hora passa. E passa ainda mais rápido quando você se distrai e é capaz de sair em busca de outras coisas para fazer.

E o "Ficar"? No meu ponto de vista, nada mais é do que conhecer o outro, um "test-drive" pra ver se é o que quer mesmo e se curte mesmo a pessoa antes de começar algo mais sério. Mas "ficar sério", quando você só fica com uma pessoa, gosta dela, só quer ficar com ela e é fiel...é um desculpa esfarrapada para não rotular de namoro.  Então o ficar tem a função de iniciar e adiar um relacionamento.
Ficar e experimentar não tem nada de errado, só prestem atenção no auto respeito, e pra quem liga: na fama que você pode levar com isso ficando com várias pessoas.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Arte no corpo.



Vou falar de uma coisa bem delicada aqui, para seguir mais ou menos a linha das tribos: Piercings e Tatuagens. 
Muita gente é contra e existe o preconceito com isso também, mas tem o fato de que muita gente curte e acha lindo demais, então como lidar?
Bom, vamo aos prós e contras:

1º eu diria para você conversar antes com seus pais, ver qual é a posição deles. Ainda mais se você for menor de idade e morar com eles, o mínimo é pedir a opinião e demonstrar um pouco de respeito.

2º saiba que os piercings e tatuagens tem efeitos colaterais! podem causar reações alérgicas, quelóides, infecções virais, fungicas e bacterianas. Essas são as que eu sei.

3º O único método de tirar é com Laser. É caríssimo, até onde eu sei dói pra tirar e não é tão eficaz, não tira 100% da tatuagem. O piercing já é mais tranquilo neste aspecto, é só tirar, algumas vezes fica a marquinha do buraco mas nem se compara à tatuagem.

4º Segundo a acupuntura chinesa, há 280 pontos, relacionados às partes do corpo, em cada orelha. Os pontos localizados no lóbulo sãos os referentes à cabeça, portanto, mesmo a colocação de um brinco pode trazer consequências negativas. Um outro problema apontado para a colocação do piercing é a perda de pontos. Quando a jóia é colocada, há um alargamento da pele e os pontos daquele lugar são perdidos. Ou seja, se um dia o dono do piercing resolver fazer um tratamento alternativo já não vai ter mais como atingir determinadas partes do corpo, referentes ao local no qual foi colocado o piercing. Não só as orelhas mas também outras partes do corpo estão relacionadas a pontos referentes a outras regiões, por exemplo, o mamilo está diretamente ligado ao coração.

5º Sinto lhes informar, mas os amigos de hoje podem não ser os amigos de amanhã, então não faça tatuagem para agradar um grupo ou pessoa específicos. Se não for algo que realmente signifique alguma coisa, que lhe agrade e que você pense que não vai se arrepender no futuro: não faça. Vai ser dinheiro e dor a toa. Pense muito bem se você precisa MUITO dessa estrelinha ou desse tribal, de verdade, neste exato momento.

Estes são os "contras" que eu consegui pensar agora. Os "prós" são todo o resto e depende do seu gosto: é estiloso, bonito, sexy, delicado... são os porquês de você ter vontade de fazer um. Será que não dá pra pensar um pouquinho mais? a moda pode mudar.

Agora vamos colocar um pouquinho de psicologia aqui:
"Na tentativa de amenizar o sofrimento psíquico, conferindo a ele uma forma visível e palpável, algumas pessoas ferem o próprio corpo, provocando em si mesmas cortes, queimaduras e outros tipos de lesão. Há ainda quem prefira, de forma obsessiva, perfurar diversas partes do corpo com piercingsou tatuar imagens. Naturalmente há influências culturais no ato de marcar a pele – mas é o comportamento exagerado que chama a atenção de pesquisadores.(...) Segundo os autores, os resultados indicam que a maioria das pessoas que busca esses métodos de modificação do corpo não parece ser motivada por problemas psicológicos. No entanto, aqueles que o fazem com grande freqüência, tendo já alterada boa parte da superfície corporal, quase sempre têm histórias de autolesões desde a infância ou a adolescência, e crêem que as tatuagens ou os piercings aliviam o sofrimento psíquico, pelo menos por um tempo. O estudo foi publicado na revista Psychotherapy Research" (revista mente & cérebro)

Não generalizando, mas muitos adolescentes que fazem tatuagens e piercings tem a autoestima baixa e utilizam estes recursos para se sentir melhor consigo mesmo.
Também tem a questão da identificação, querer pertencer a um grupo e demarcar seu corpo como um sinal que ele pertence a alguém ou a um grupo.
Além do auto flagelo, gostar de sentir a dor que o piercing e a tatuagem proporcionam, como uma prova de que podem sentir alguma coisa e depois poder olhar e lembrar disto.
Pode ser uma prova para si e para a sociedade de que agora é um ser maduro, que passou da fase da infância e agora pode tomar conta de si mesmo. Ou apenas um simples sinal de rebeldia.

Existem milhares de vertentes sobre o que isso pode significar para a psicologia, eu coloquei as mais gritantes, já escrevi demais e se ficar mais cumprido, fica chato de ler. 
Mas a questão aqui é: Procurem se informar antes de fazer uma marca em seu corpo que pode durar para sempre, pense bem e não se esqueça de consultar seus pais ou responsáveis. Inclusive você, adolescente rebelde que eu aposto que vai ser a ultima coisa a passar pela sua cabeça.
É por arte ou moda?






quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Questão de estilo.






As tribos urbanas existem há muito tempo, e cada vez mais vem crescendo, tendo vários tipos de grupos. A moda vem, passa  e volta cada vez mais rápido. A maioria dos adolescentes (das pessoas em geral, mas o foco aqui é na adolescência) se juntam por muitos motivos, mas a maioria se une por um gosto musical, que acaba refletindo no estilo da tribo, tanto na roupa como até mesmo na atitude deles em relação à sociedade. Mas nessa busca de encontrar um grupo no qual se encaixe, que convenhamos nessa fase é extremamente importante, os grupos se fecham, formam tipo uma bolha, ninguém entra e ninguém sai (porque se sair não volta, né?) não aprendendo com o que vem de fora. Esse bando de grupos distintos e fechados se torna meio improdutivo a partir do momento que não há uma troca de valores culturais. Claro que as pessoas dentro do grupo se sentem seguras, quando estão lá porque querem e não porque não tem mais pra onde ir, mas não tem a 'ampliação dos horizontes', fica só naquele mundinho fechado. E o pior, é uma das coisas que eu não entendo até hoje:  cria-se o preconceito.
Ok, todo o adolescente quer ser diferente, único, enfim... e com isso muitas vezes, não sei se vocês perceberam, acabam ficando iguais. Dentro de alguns grupos de algumas tribos, as pessoas parecem clones. Mesmo estilo de cabelo, de roupa, calçado e acessórios.
Mas se todos na teoria querem ser diferentes , ter liberdade de expressão, poder fazer o que quiser e tal, POR QUE o individuo da outra tribo não pode querer a mesma coisa? O outro não pode se expressar sem ser taxado de ridículo por outro grupo? Você achar que um estilo é feio, brega, que a musica que eles ouvem é ruim, ou qualquer coisa que seja, é uma coisa. Mas querer bater, brigar, gritar, xingar, ridicularizar e até matar uma pessoa SÓ pela roupa que ela está usando ou pela música que ela ouve, é outra.
Então, o que cada um poderia ter na consciência para fazer um mundo melhor é isso: será que eu estou num patamar tão elevado, meu grupo é tão mais especial, que eu posso julgar e ferir todos os outros?
 (O preconceito pode ir muito além de tudo isso, mas o foco aqui eram as tribos.)

Pense nisso.



-Neste post coloquei só a minha opinião, não teve nada de psicológico ou cientifico, mas caso queiram dar uma olhada neste site http://ajudaemocional.tripod.com/id227.html achei uma entrevista bem legal com uma psicóloga. E eu vou estudar e ler mais, e vou postando aqui as coisas que eu for aprendendo.-

Apresentação

Há dias que eu estava pensando em criar um blog, mas nem tinha idéia dos assuntos que eu ia postar aqui.
Com certeza iria ser sobre adolescência, mas falar o que?
Demorou pra me tocar que tem milhões de assuntos que interessam aos sobreviventes e aos que estão vivendo essa fase tão intensa.
A primeira coisa que eu pensei foi: O que vem na minha cabeça quando eu penso 'adolescente' ? olha, veio MIL coisas: conflitos, mudanças, transição... daí eu lembrei de uma conversa que eu tive com a minha amiga Kuka, que também é psicanalista, e ela falou que o titulo de alguma coisa que ela iria escrever sobre adolescentes (monografia, livro, não lembro...) iria ser 'qual é o seu grito?' (daí o nome do blog, tchanan!) pelo fato de que nessa fase principalmente, não dá pra você sair gritando por aí o que você quer, então acaba gritando por expressões, ações e pelo estilo. E é exatamente nisso que eu penso quando se trata de adolescência: o estilo. Os grupos, as tribos, as músicas, os amigos...Na minha cabeça, esse é o núcleo. Então é a partir daí que eu vou começar, depois surgirão novos assuntos. E peço para vocês, caros leitores, que se interessarem por alguma coisa específica, um tema, uma sugestão, que coloquem nos comentários!


Espero que gostem.