terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aprendendo a dizer: NÃO!

Sua amiga pede emprestado suas coisas novas, seu namorado quer transar e você não está preparada, te chamam de apelidos que você não gosta, pediram pra você passar cola, alguém te pede um favor que você não está nem um pouco afim de fazer...Estas e muitas outras situações são comuns de acontecer todos os dias e nem sempre é fácil dizer uma simples palavrinha pra te poupar: Não.

Falta coragem para frustrar o outro, é como se estivéssemos correndo o risco de perder o vínculo com aquela pessoa, só porque estamos tomando a atitude de ir contra o que ela pensa ou quer. Mas quantas vezes essas pessoas te disseram “não”? Você gosta menos delas por isso? E se elas deixarem de gostar de você por uma coisa pequena dessas, é hora de rever seus conceitos sobre amizades/amor e maturidade!

Mas e quanto a você? Suas vontades são menos importantes do que as deles? Na na ni na não! Coloque você em primeiro lugar! Dizer “não” não significa ser egoísta, significa ter atitude e ser autêntico.

Além do mais, o “não” pode nos livrar tanto de grandes enrascadas quanto de situações do dia-a-dia. Desde drogas e sexo sem estar afim até amigas inconvenientes que aparecem na hora da preguiça, nessas horas um "não" é muito bem-vindo!

Mas como?

Treino. Falar não é preciso treinar, é um exercício diário. Comece falando não para coisas que você considera fáceis e pequenas, quando for percebendo as conseqüências dos “não” que não é o fim do mundo e que ninguém vai deixar de gostar de você por causa disso, você vai começar a se sentir mais autoconfiante e segura(o), vai ter mais facilidade em respeitar seus limites e suas vontades. E pasme: Não tem nada de errado nisso!

Uma dica se for muito difícil começar (e é sempre bom), é tentar encontrar uma terceira alternativa, um meio termo entre o desejo do outro e o seu! Quando isso é possível, os dois lados ficam satisfeitos e ninguém fica com raiva ou culpa.

Claro, se for uma pessoa que sempre faz coisas por você, é uma via de mão dupla. Faça um esforcinho. Não custa nada viajar com a família chata do namorado uma vez, se ele viajou as ultimas três vezes com a sua. Só não vale se for algo que realmente pode te fazer mal ou que você possa se arrepender!

Achei isso no site da revista "Atrevida" e achei legal: http://atrevida.uol.com.br/beleza-gente/194/imagens/img_popup_1.jpg

Falar de sexo com meus pais?







Gente, agora eu também estou postando no blog www.jovemcurioso.com ! Fui convidada! O blog é ótimo e tem várias dicas legais, vale a pena conferir!

Sexo é bom, todo mundo curte e é assunto entre todo mundo, menos entre você e seus pais. Porque mesmo que sexo seja a coisa mais natural do mundo (estamos todos aqui por causa dele, não?) o assunto ainda é tabu em grande parte das famílias, por serem conservadores, super protetores, religiosos ou qualquer coisa do tipo. Isso é uma pena, porque quanto mais informação a gente tem, menor a chance de fazer escolhas e termos atitudes erradas.

Um jeito é falar com um de cada vez, indo aos poucos entrando no assunto. Pode ser que gere algumas discussões, mas é bom que eles saibam que você está curioso(a), sente essa necessidade de falar  sobre o assunto e que seria muito melhor conversar sobre isso com eles, que você sabe que são as pessoas que mais te amam e te querem bem no mundo, do que com qualquer outra pessoa.

Pode ser muito difícil para eles começar a falar sobre o assunto, eles vão se desdobrar em mil para dar conta da sua curiosidade, mas com um pouco mais de tempo e você mostrando maturidade em tratar do assunto, vai ficando cada vez mais fácil e natural.

Outra possibilidade é eles enterrem de vez o assunto, não dando nem um espacinho para o papo. Mas pelo menos você tentou, não é? Neste caso, não deixe de tentar se informar e conversar com alguém mais experiente (e responsável, não vale ser aquele(a) amigo(a) doido(a)), não falta informações e dicas de prevenção por aí!

Vamos pensar na pior das possibilidades: Talvez seus pais não aceitem a sua primeira transa. Talvez isso seja pedir demais para alguém declaradamente conservador.  E aí? Contar ou não? E se não aceitaram? Você vai se sentir segura para seguir em frente do mesmo jeito? Sinto muito lhes dizer que isso só cabe a você! Mas se eles brigarem, não será pra sempre, né? Acho que eles não iriam esperar que você morresse virgem.  Mas o  mais interessante disso tudo é que isso pode te ajudar a descobrir se você está realmente preparado(a) para dar esse passo.


Quem mais tem dificuldade para conversar sobre sexo com os pais? Como você lida com isso?

Quero me dar bem com meus pais!

É muito comum depois que entramos na adolescência nossa relação com os pais mudar, parece que não tem mais assunto, ou temos vergonha de falar sobre certas coisas com eles, não brincamos mais e falamos só o necessário, isso quando não passamos a maior parte do tempo brigando com eles.

Mas pai e mãe não são só aqueles que colocaram você no mundo e que pagam as contas. Eles podem ser fechados, conservadores e até terem cara de bravos, trabalham demais e passam pouco tempo em casa, mas acredite: eles tem um grande amor por você!

Agora, como fazer com que eles mostrem isso? Aos poucos, com jeitinho, tentem interagir mais, descubra coisas que vocês tem em comum e puxe assunto, aproveite pra abrir seu coração também, dizer o que pensa e sente, pode ser um incentivo para que eles façam o mesmo.

 Outra coisa legal, em vez de julgar as atitudes deles, é descobrir o que tem por trás de tudo isso, conheçam a história deles, perguntem sobre a infância, como foram criados, mesmo que eles não mudem o jeito deles pelo menos dá pra compreender o porquê de agirem assim e tolerar mais essas atitudes. E daí, quem sabe, vocês também não se aproximam e começam a curtir mais coisas e momentos juntos? 

Não é vergonha nenhuma se dar bem com seus pais! E além de ter uma boa relação em casa, vocês podem ter muitas outras vantagens, por exemplo: conquistando a confiança deles, talvez vocês possam sair mais e voltar mais tarde para casa. Podem levar seus namorados/namoradas para casa sem ter vergonha do questionário que vão fazer pra ele(a), quem sabe até conseguir que ele(a) durma na sua casa? Enfim...tem muitas vantagens em se dar bem e ter uma boa comunicação com seus pais, vocês terão seus (melhores) amigos em casa!










segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fofoca!




Todos sabemos o que é a fofoca.  É basicamente falar da vida alheia, bem ou mal, mentiras ou verdades. É falar sem prova, baseado no que uma pessoa sente, ou melhor, quer fazer o outro sentir. A vontade de passar informações faz parte do ser humano, é comunicação, é natural e normal, e muitas vezes é bem divertido. Mas na maioria das vezes nos esquecemos do outro e não medimos as conseqüências das nossas palavras.

Você deve estar pensando ‘Eeeeeu? Magina, não falo da vida de ninguém!’. É difícil admitir que fazemos fofocas, mas mesmo que seja uma daquelas bem pequeninas, fazemos sim!  Quem não fica se coçando pra passar pra frente uma notícia?

E é claro que a mídia se aproveita desse gostinho por bisbilhotar que nós temos, enchendo nosso dia-a-dia com fofocas sobre famosos em revistas, programas de televisão, jornais, e claro que na internet o sucesso e o fracasso das pessoas são um prato cheio, mesmo que não seja totalmente verdade. É como diz o velho ditado "quem conta um conto aumenta um ponto”.

Mas isso todos nós já sabemos, não é? Então eu vou falar do lado bom da fofoca: Em primeiro lugar, segundo alguns estudos, foi provado que o homem fofoca mais (76 minutos por dia) do que a mulher (52 minutos por dia), contrariando a voz popular.

Fora isso, fofocar elogiando faz bem para o fofocador (apesar da fofoca negativa ser bem mais comum do que a positiva). Fofocar faz bem à saúde, falar da vida alheia é uma maneira saudável de descarregar a ansiedade social e profissional, ajuda a combater a solidão e a monotonia, uma fofoca leve que renda um sorriso ou uma risada e relaxe o rosto é melhor que botox. alivia o estresse e a tensão, relaxa, transmite as regras sociais, principalmente em novos ambientes (não necessariamente isso seja bom, principalmente se te afasta ou impede de se relacionar com algumas pessoas que podem ser o contrário do que as pessoas falam, vale a pena tirar a prova você mesmo(a)), reforça as relações de grupo, permite apurar algumas verdades, e às vezes transmite algum otimismo nem que seja fantasioso, e muito passageiro.

Por outro lado, na maioria das vezes, os defeitos que criticamos nos outros são os nossos defeitos que não aceitamos em nós mesmos. Ao criticar os outros, parece que estamos eliminando em nós o que apontamos como negativo nos outros, e muitas vezes isso é inconsciente. Portanto tomem cuidado com a fofoca, não deixe que isso te impeça de conhecer a pessoa de quem estão falando mal, porque pode não ter nada a ver e se você se permitir conhecê-la pode fazer uma nova amizade e perceber que nada do que falavam dela era verdade (ou não).





Como se defender da fofoca?

Hoje em dia fofoca-se sobre tudo e todos. A regra é “jamais fofocar em frente ao fofocado”. Nada impede de você ser um alvo também. Então como se defender? Parece simples o que eu vou dizer, mas exige treino: simplesmente não dê força ao outro. A fofoca, por ser uma incerteza, pede para ser comprovada e não há melhor comprovação do que tentar desmentir, se irritar, agredir ou tentar disfarçar. O fofocado nunca deve assumir o lugar de condenado, assim a fofoca não terá mais crédito e quem inventou ficará no mínimo desapontado.